Na vastidão do universo, permeado pela complexidade da existência, emerge um padrão universal que tece a trama da vida em suas mais diversas formas. O ciclo incessante de criação, manutenção e transformação, que alguns denominam como Deus (GOD), revela-se como a essência intrínseca de toda a existência. É um fenômeno que ecoa desde os confins do cosmos até os pensamentos mais íntimos de cada ser.
A Eterna Dança dos Estágios Existenciais
Tudo na vida segue um curso predeterminado: um início, meio e fim. A existência em si parece dançar ao ritmo de uma melodia cósmica, manifestando-se nos três estágios fundamentais - Geração, Operação e Destruição. Cada estágio, por sua vez, apresenta desafios e nuances que definem a experiência existencial.
1. Criação (Brahma): A Origem de Toda Existência
No estágio inicial, somos arquitetos de nossos próprios destinos. A criação, seja ela a concepção de uma ideia, de uma vida ou de uma causa, representa a faísca inicial que acende a chama da existência. Os desafios residem na necessidade de imaginação, coragem e perseverança para moldar algo a partir do nada. Aqueles que enfrentam esse estágio com resiliência tornam-se verdadeiros artífices de sua própria narrativa.
2. Manutenção (Vishnu): A Arte de Preservar e Sustentar
No segundo ato, a operação entra em cena. Aqui, somos convocados a cuidar e preservar o que criamos. A manutenção da existência exige disciplina, responsabilidade e compreensão das complexidades envolvidas. A capacidade de enfrentar os desafios cotidianos com equanimidade e adaptabilidade torna-se crucial. Nesse estágio, o indivíduo se transforma em um administrador zeloso de sua própria realidade.
3. Transformação (Shiva): O Renascimento Constante
No último ato, destruição não implica aniquilação, mas sim transformação. A morte de uma estrela dá origem a novos elementos, assim como o término de uma fase na vida abre caminho para novas oportunidades. Aqueles que abraçam a transformação compreendem que, muitas vezes, é necessário desfazer-se do velho para dar lugar ao novo. A destruição, nesse contexto, é a precursora de renascimentos perpétuos.
Adaptação: Navegando pelo Ciclo Divino
Em cada estágio, a jornada do indivíduo é moldada pela sua habilidade de se adaptar e evoluir. Para abraçar a criação, é necessário coragem e imaginação. A operação demanda responsabilidade e disciplina, enquanto a transformação requer aceitação e flexibilidade. Aqueles que compreendem e se ajustam a cada estágio encontram-se mais alinhados com o ciclo divino individual que muitos chamam de Deus (GOD).
A Indagação Final: Somos Divinos como Deus?
Diante desse ciclo incessante, surge a indagação: Somos nós, enquanto seres individuais, realmente diferentes a ponto de escapar desse padrão universal? Ou somos, de fato, reflexos do próprio geradorr, operador e destruidor, participando ativamente da dança cósmica que molda o tecido da existência?
Talvez, ao nos questionarmos sobre nossa divindade, descubramos que somos parte integral desse ciclo eterno - uma expressão viva do divino que permeia todo o universo.
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